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Os centros de produção de soja do Brasil experimentam clima de mutirão a partir desta semana, quando a colheita promete deslanchar. Produtores, agrônomos, operadores de máquinas, coordenadores de equipes, fornecedores de diesel, transportadores de grãos, armazenadores e carregadores portuários seguem a correria, que começa no campo e envolve toda corrente do escoamento. Em Mato Grosso – que é o maior produtor brasileiro e espera resultado recorde nesta temporada, a

Expedição Safra Gazeta do Povo encontrou nos últimos dias fazendas com cerca de 120 pessoas executando a retirada da soja e, no rastro das colheitadeiras, plantando algodão, numa operação com cerca de 80 máquinas. Nesta segunda-feira, técnicos e jornalistas chegam a Sorriso, capital nacional da soja e melhor exemplo desse cenário.

Tarefa orquestrada

Para cada grupo de cinco a oito colheitadeiras, é necessário um coordenador, que conversa com todos os operadores via rádio. Ele programa os horários em que o fornecedor de diesel deve atender a cada equipe. Uma colheitadeira consome cerca de 70 litros de combustível por hora. De forma integrada, outra pessoa gerencia os transportadores, que têm locais marcados para encontrar as colheitadeiras com seus caminhões. A soja que está saindo do campo em Mato Grosso apresenta alta umidade e precisa passar tam­­­­bém pelos secadores, acionando integralmente o sistema de recebimento. E quando paralelamente à colheita ocorre o plantio da safra de inverno, o trabalho no campo é praticamente dobrado.

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