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Trabalhos de retirada dos grãos do campo foram concluidos em 98% da área plantada do município, conforme estimativa do Sindicato Rural. | Hugo Harada / Gazeta Do Povo
Trabalhos de retirada dos grãos do campo foram concluidos em 98% da área plantada do município, conforme estimativa do Sindicato Rural.| Foto: Hugo Harada / Gazeta Do Povo
  • Contra condições da rovodia, paralisação de caminhões na BR-163 durou cerca de uma hora. Frete bateu em R$ 380/tonelada.
  • Lenz: Quebra deve ficar entre 10% e 15% em relação ao ano passado.
Lenz: Quebra deve ficar entre 10% e 15% em relação ao ano passado.

A seca na fase inicial de desenvolvimento das plantações, o excesso de chuvas na colheita e o ataque da mosca branca comprometeram o rendimento final das lavouras de Sorriso nesta safra de verão. A capital mundial da soja, localizada ao Norte de Mato Grosso, está colhendo os últimos talhões da temporada nesta semana e com produtividades inferiores às do ano passado.

Em entrevista ao site AgroGP, o presidente do Sindicato Rural do município, Laércio Pedro Lenz, estimou que o rendimento médio na região deve ficar entre 50 sacas e 52 sacas por hectare neste ano. “A redução deve ficar entre 10% e 15%. Na próxima semana vamos fazer uma pesquisa na região e conferir isso”, acrescentou.

Os maiores prejuízos na produção foram provocados pelo clima, afirma Lenz. Quanto à qualidade do grão, ele diz que as perdas foram pontuais, de 5% a 7%[do intervalo de 10% a 15%] . “Perdemos por ardido somente no início da colheita”, disse.

Contra condições da rovodia, paralisação de caminhões na BR-163 durou cerca de uma hora. Frete bateu em R$ 380/tonelada.

ProtestoA paralisação de caminhões na BR-163, principal rodovia de escoamento da safra no Centro-Oeste do país, ocorrida ontem durou pouco tempo, segundo Lenz. O protesto foi organizado por Associações Comerciais dos municípios de Nova Mutum, Lucas do Rio Verde e Sorriso e teve apoio de lideranças do agronegócio local.

Como Mato Grosso está no pico da colheita da safra, o protesto teve duração de cerca de uma hora. “Isso aqui está uma loucura. Parece que tem um trem de caminhões na rodovia, uma carreta colada na outra”, compara o presidente do Sindicato, que também cultiva soja na região.

FreteCom o aumento da produção do estado e da procura por transporte, o preço do frete de Sorriso até o Porto de Paranaguá disparou no Norte de Mato Grosso. Chegou a R$ 320 por tonelada, mais do que o dobro da média histórica para o trecho.

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