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A cadeia do trigo encaminhou nesta semana ao Banco Central, aos ministérios da Agricultura e Desenvolvi­mento Agrário e à Federação Nacional das Seguradoras nota técnica solicitando a adoção de medidas emergenciais para atender os pedidos de sinistros no seguro agrícola e Proagro. Geralmente, são cobertos pelo seguro danos causados por chuva excessiva, granizo, ventos, geada e seca.

O setor produtivo argumenta que a quebra da safra de trigo do Paraná foi causada justamente pelas chuvas acima da média histórica nos último trimestre, que aumentaram a incidência de doenças fúngicas como a brusone e a giberela, reduzindo a produtividade das lavouras, e que por isso os danos devem ser cobertos pelo seguro.

"O que queremos é uma nota técnica que explique aos peritos do Proagro e das seguradoras privadas as regras do jogo", diz Pedro Loyola, da Federação da Agricultura do Paraná (Faep). "O produtor que tentou fazer o controle mas não teve condições de entrar com a máquina para aplicar o fungicida terá as notas fiscais para comprovar e deve contar com a cobertura", completa.

As empresas de seguro adiantam que pretendem analisar cada caso. "As seguradoras querem compreender a situação e serem justas dentro do possível", justificou o diretor da Aliança Seguradora, Wady José Mourão Cury.

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