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Quantos funcionários tem o Iapar e quantos são necessários?

O Iapar tem atualmente cerca de 730 funcionários, enquanto o quadro formal aprovado é de cerca de 1.210. Há uma defasagem de cerca de 500 para o quadro aprovado dez anos atrás. Além desses 730 de carreira, o órgão conta também com quase o mesmo número de pessoas na categoria de estagiário e temporário, pessoal de campo, terceirizados e estudantes de pós-graduação das universidades que vêm completar seus estudos no Iapar. Esse conjunto compõe passa de 1,2 mil pessoas.

O objetivo é chegar a esses 1.210 efetivos?

Pelo porte de sua agricultura e para manter a independência tecnológica, o Paraná precisa que o poder público invista nessa estrutura, independentemente do número de funcionários. Aqui nós falamos muito em qualidade, que o Paraná precisa ter capacidade que dê conta de manter a competitividade da agropecuária paranaense dentro da questão tecnológica. Termos certo grau de independência para formular propostas para poder interagir com as estruturas técnicas que existem no estado. Neste ano, devemos abrir concurso para 256 permanentes. Mas nosso desempenho depende de mais interação com outros segmentos.

O novo governo quer intensificar atividades do Iapar. Existem projetos novos?

A pesquisa é uma atividade que vai produzindo resultados ao longo do tempo, é muito incremental. A intensificação aqui significa neste momento muito mais essa interação. A gente potencializar tudo o que já existe. Especialmente em torno de fomentar redes de pesquisa e inovação, juntando universidades e demais centros de pesquisas. A grande força do Iapar neste momento é ampliar e organizar todo esse processo de interação com o setor de pesquisa.

Como está a integração entre Iapar e Emater?

Fazemos parte de um mesmo sistema. Direcionamos nossos esforços em torno dos objetivos comuns, numa linha de total integração.

O sr. acha que falta integração para que as tecnologias do Iapar cheguem mais rapidamente ao produtor?

Esse processo de levar a tecnologia é um processo complexo, muitas vezes a gente tem uma tendência achar que não está sendo bem levado. Na verdade, é muito mais o mercado que determina isso, desde o pequeno produtor até uma grande empresa agroindustrial. O conhecimento é fator chave para o desenvolvimento e geração de riqueza. Quem não tem acesso ao conhecimento certamente acaba perdendo sua competitividade, ficando para trás no mercado. Somos parte desse processo.

Quantas pesquisas existem hoje em andamento no Iapar?

Na somatória dos 16 de programas de pesquisas, o Iapar executa 255 grandes projetos com temas que vão do manejo de solo à gestão da tecnologia. São de 500 a 600 pesquisas em 19 estações experimentais. Entre permanentes e parceiros existem 119 pesquisadores. Com mais interação podemos somar forças e ampliar esse quadro.

O orçamento será reforçado?

Para esse ano, a previsão é que tenhamos 110 milhões de reais ao todo, sendo que 64% se destinam ao pessoal, já contando novas contratações. É um valor considerável que representa o esforço que o governo do estado faz para investir em tecnologia para a agricultura. Cabeça, cérebro é o insumo mais importante para uma instituição como o Iapar. Mas precisamos também de máquinas agrícolas, tratores, laboratórios, equipamentos, que ficam obsoletos muito rapidamente.

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