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As tendências do mercado de commodities estão desafiando o campo a superar suas marcas, mostra a relação direta que existe entre as cotações dos grãos e a corrida pelo aumento na produtividade da soja e do milho. O Caminhos do Campo discute hoje os rumos do setor e revela por que os preços se configuram mais como "a mão do merdado" do que propriamente como garantia de renda líquida para o agricultor.

As cotações recordes, sem dúvida alguma, são um fator estimulante para o campo, a ponto de definirem não apenas a expansão da área agrícola, mas a própria escolha entre o milho ou a soja. Os índices das bolsas de valores e mercadorias e suas tendências antecipam em boa medida qual será a rentabilidade da produção.

Por outro lado, os especialistas esclarecem que as cotações históricas da soja não garantem que a oleaginosa será mais vantajosa que o milho, e vice-versa. O que mais importa no final das contas, para o produtor, é a margem líquida. Ela é que permite a capitalização e dá sustentabilidade financeira a cada unidade produtiva.

Em plena época de planejamento da safra 2012/13, a discussão permeia as tendências verificadas no campo. Produtores e técnicos reconhecem haver espaço para elevar a produtividade da soja de 3 mil para 4 mil quilos por hectare, por exemplo.

O debate certamente contribui para a tomada de decisão do produtor rural, que precisa ter consciência de que, mesmo em época de bons preços, pode contar com margem reduzida. Ou seja, precisa colher cada vez mais, ganhar eficiência e reduzir custos para se manter na atividade. A especialização da agricultura passa a exigir análises técnicas baseadas em variáveis internas e externas, e o amplo acesso à informação de qualidade.

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