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Não restam dúvidas de que a estiagem castigou os campos do Paraná nesta safra. Mas ninguém sabe ao certo a dimensão desse estrago. Secretaria da Agricultura (Seab) e Organização das Cooperativas (Ocepar) divergem sobre esse número. O órgão público prevê uma quebra global de 23% na produção de grãos enquanto o sistema cooperativo apurou um dado próximo de 30%.

Mas a chuva voltou a cair, o clima mudou e a realidade pode ser outra. Ou não. O fato é que boa parte das lavouras começam a se recuperar, não o necessário para reverter a situação, é óbvio, mas o suficiente para forçar uma revisão dessa estatística. Na prática, o prejuízo financeiro, que chegou a ser estimado em mais de R$ 3 bilhões, pode ser menor. O que não deixa de ser uma boa notícia. Afinal, nem tudo está perdido.

É com essa missão, de apurar os reais prejuízos na agricultura, que a Expedição Safra 2008/09 volta ao campo. A partir desta semana, equipes de técnicos e jornalistas da Rede Paranaense de Comunicação (RPC) percorrem os estados do Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Goiás para fazer um balanço do ciclo que está terminando. Entre fevereiro e março, época de colheita, o grupo cumpre a segunda fase do roteiro, iniciado em setembro, durante o plantio das lavouras de verão.

Os dados consolidados, sobre o tamanho da safra, bem como o tamanho da quebra na produção, serão conhecidos ao longo das próximas semanas, através dos veículos da RPC. A edição de hoje traz um balanço da primeira fase do trabalho e informações sobre o roteiro que será cumprido no encerramento da Expedição.

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