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A oferta de açúcar deve cair 2,7 milhões de toneladas em 2015/16 na principal região produtora do país, o Centro-Sul, conforme a Datagro. Por dois fatores principais: o aumento da mistura de etanol anidro na gasolina e a redução do ICMS sobre o hidratado em Minas Gerais. O cálculo considera a quantidade de cana que deixará de ser destinada ao alimento para suprir a demanda adicional pelo biocombustível, na comparação com 2014/15.

O presidente da consultoria, Plínio Nastari, disse que serão necessários 960 milhões de litros de anidro para atender ao incremento de dois pontos porcentuais na mistura à gasolina – de 25% para 27%, em fevereiro. Quanto a Minas, Nastari disse que a redução do ICMS, de 19% para 14%, deve gerar acréscimo de 700 milhões de litros na demanda estadual.

A consultoria ainda não tem estimativas para a produção do biocombustível e do açúcar. Em 2014/15, o país produziu 642 milhões de toneladas (-2,5%), conforme a Companhia Nacional de Abastecimento, que resultaram em 36,36 milhões de toneladas de açúcar (-4%) e 28,66 bilhões de litros de etanol (+2,5%).

Moagem

4% é o limite máximo de crescimento no volume de cana disponível para a indústria em 2015/16, conforme a Datagro, que prevê margem entre 560 milhões (-1,2%) e 590 milhões de toneladas (+4% ante 2014/15).

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