As organizações internacionais consideram vital estabelecer ações a longo prazo para enfrentar os efeitos do El Niño para garantir a segurança alimentar| Foto: Daniel Castellano / AGP/Daniel Castellano / AGP

Entidades integrantes da Organização das Nações Unidas (Onu) se reúnem quinta-feira (30) para discutir o efeito “devastador” do fenômeno El Niño na América Central. Participam do encontro a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e o Programa Mundial de Alimentos (PMA).

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“O evento climático El Niño tem um efeito devastador na agricultura no Corredor Seco da América Central, onde uma das piores secas das últimas décadas deixou 3,5 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar”, advertiu em um comunicado a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).

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De acordo com os números da entidade, nos países mais afetado, El Salvador, Guatemala e Honduras, nos quais quase 2,8 milhões de pessoas dependem de ajuda alimentar.

As organizações internacionais consideram vital estabelecer ações a longo prazo para enfrentar os efeitos do El Niño para garantir a segurança alimentar e a nutrição da população mais vulnerável dos países afetados.

O fenômeno El Niño e sua contraparte, La Niña, acontecem de forma cíclica, mas nos últimos anos - principalmente por conta dos efeitos do aquecimento global - os fenômenos meteorológicos extremos associados a estes eventos - como secas e inundações - aumentaram em frequência e severidade, explica a FAO no comunicado.

A situação também representa uma ameaça para o sustento de milhões de pequenos camponeses que moram na região.

Com a reunião, a FAO deseja mobilizar a comunidade internacional para apoiar os esforços dos governos, organismos da ONU e outros sócios para enfrentar o grave fenômeno.

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