O Porto de Paranaguá bateu o recorde no embarque de açúcar em um único navio. Foram carregadas 62,6 mil toneladas do produto no navio de bandeira liberiana Mv Kyoto Star, superando em 19% o recorde anterior, de 2001, quando tinham sido embarcadas 52,5 mil toneladas em apenas um navio. O embarque, feito pela empresa Bunge, tem como destino o Porto de Jebel Ali, nos Emirados Árabes Unidos.
A operação só foi possível por conta dos recentes investimentos realizados em dragagem nos berços e no canal do porto, que aumentam o calado e permitem que os navios saiam com maior volume de carga de Paranaguá.
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“Nos últimos anos, promovemos um conjunto de campanhas contínuas de dragagem de manutenção que possibilitaram plena acessibilidade dos canais de navegação que anteriormente estavam assoreados”, afirma o diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino. Na última campanha, realizada neste ano, foram investidos R$ 156,9 milhões.
A manutenção da profundidade do canal do Porto também só foi possível por conta da reforma do cais, que garantiu que a dragagem pudesse ser feita em todos os berços. Neste caso, o investimento foi de R$ 90 milhões.
“Os efeitos do aumento da tonelagem embarcada é a redução do frete marítimo. A economia pode chegar a 15% do valor até então praticado, trazendo melhores resultado aos exportadores. Quem ganha com esta economia em logística é o estado do Paraná”, completa Dividino.
Açúcar
Neste ano, o Porto de Paranaguá registra um crescimento na movimentação de açúcar. São 23% de aumento em relação ao ano passado. De janeiro a setembro deste ano, foram exportados 3,36 milhões de toneladas do produto, 630 mil toneladas a mais do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foram exportadas 2,73 milhões de toneladas.
O Porto de Paranaguá é o segundo no Brasil no raking de movimentação de açúcar, com média de 4,5 milhões de toneladas embarcadas por ano.
O Porto de Antonina também retomou as atividades na movimentação de açúcar recentemente. Depois de um período sem embarcar o produto, o terminal de Antonina voltou a exportá-lo em março de 2015. Com isso, no ano passado foram exportadas 47 mil toneladas do produto por Antonina. Em 2016, até o momento, o volume já dobrou: são 94 mil toneladas carregadas.
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