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A estratégia de venda do produtor brasileiro faz da safra de soja e milho de verão – que entra no auge do plantio no Paraná e Mato Grosso – uma poupança a céu aberto. Diferente do ano passado, a comercialização antecipada segue lentamente. Uma parcela maior da safra tende a ser vendida perto da colheita, no primeiro semestre do ano que vem.

Os preços em queda inibiram as vendas quando os agricultores prospectavam o mercado. No Paraná, perto de 20% da soja foram comercializados até a última semana, 15 pontos a menos do que na mesma época de 2012, de acordo com histórico alimentado pelo Departamento de Economia Rural (Deral). Em Mato Grosso, a diferença é de 22 pontos, de 63% (2012) para 41%, conforme o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Isso significa que perto de 15 milhões de toneladas de soja mato-grossense e 13 milhões (t) de paranaense estão com preço variável numa época em que as cotações internacionais apresentam tendência de queda e há risco de variações climáticas. Mas os preços ainda são remuneradores. Um ano atrás, o preço da saca da oleaginosa estava em R$ 67 no Paraná, R$ 3 acima da cotação atual, que caiu menos do que os preços da Bolsa de Chicago graças à valorização do dólar.

Clima

1/3 da área de soja de Mato Grosso e 50% das lavouras do Paraná estão semeados, conforme projeções oficiais. A safra começou bem de clima, num com ameaça de irregularidades.

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