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Soja (foto 1)

O plantio de 106,8 mil hectares de­­ve render ao Paraná 182,1 mil to­­neladas de soja na segunda safra de 2009/10, conhecida como safrinha. O volume se soma às 13,9 milhões de toneladas produzidas na safra de verão, segundo a Expedição Safra RPC. Apesar da pou­­ca representatividade na produção total do estado, a safrinha de 2010 cresceu 75% em área e mais de 100% em volume. Em tese, por conta do vazio sanitário, que teve início no dia 15 de junho, a colheita já deve ter sido encerrada. A maior produção de invernoaumenta a pressão sobre as cotações. A produtor recebe entre R$ 32 e R$ 33 a saca, na mé­­dia Pa­­raná, pre­­ço apurado pelo De­­partamento de Eco­­nomia Rural (Deral) da Se­­cretaria Estadual da Agricultura (Seab).

Vazio sanitário proíbe o cultivo de soja

De 15 de junho a 15 de setembro fica proibido cultivar soja no Paraná. Durante 90 dias, fica instituído, por lei, o vazio sanitário da oleaginosa. O objetivo é controlar o avanço da ferrugem asiática durante o ciclo de verão. O produtor que desrespeitar o período do vazio sanitário é notificado, pode ser autuado e ficar sujeito a sanções que vão desde advertência até multa, proibição de comércio, interdição da propriedade e restrição ao crédito rural. As penas podem ser aplicadas isoladas ou cumulativamente e o valor das multas pode variar entre R$ 187 a R$ 10.112. No ano passado, a Seab realizou 70 autuações em uma área equivalente a 2 mil hectares de lavouras e 213 quilômetros de rodovia.

Cadastramento e certificação de armazéns (foto 2)

Cerca de 14 mil armazéns de­­vem estar incluídos no Sistema de Certificação das Unidades Armazenadoras até o fim de 2013. Pelo menos essa é a meta do Ministério da Agricultura (Mapa) para reduzir e evitar perdas na produção, melhorar a qualidade e quantidade dos grãos e capacitar os profissionais que atuam no setor. O tema foi discutido na semana passada, na 17ª. reunião da Câmara Temática de Infraes­­trutura e Logística, em Brasília. A Instrução Normativa N°. 3 do Mapa, de janeiro de 2010, estabelece que as unidades armazenadoras precisam ter, no mínimo, 25% da capacidade estática dentro das normas do Sistema de Certificação até o dia 31 de dezembro de 2010. Entre os requisitos avaliados estão a adoção de sistemas de higienização da estrutura e de temperatura dos grãos, que verifica a condição de armazenagem, bem como a uniformização dos procedimentos do setor.

Grupo dos Estados Unidos quer comprar mais terras no Brasil

Um grupo de produtores de soja do Meio-Oeste dos Estados Unidos fez neste mês uma operação privada de venda de títulos para levantar dinheiro que será destinado a comprar terras no Brasil. O grupo, chamado South Ame­­rican Soy LL, quer levantar cerca de US$ 1 milhão para aumentar o tamanho das áreas rurais que está desenvolvendo nos últimos anos no Brasil, disse Phil Corzine, produtor de soja de Illinois que fez parceria com outros produtores e investidores para o empreendimento. O grupo, que até agora possui cerca de 3.600 acres no país, está tentando levantar US$ 500 mil vendendo participações no empreendimento e mais US$ 450 mil por meio de debêntures conversíveis. O grupo de investidores agrícolas adquiriu e desenvolveu até agora três fazendas no Brasil, produzindo milho, arroz e soja. Corzine disse que até o momento a terra brasileira mostrou ser "extremamente barata".

Novo prazo para renegociar com a União

A Lei 12.249, conversão da MP 472, publicada no Diário Oficial da União do último dia 14, traz um novo prazo para liquidação ou renegociação de dívidas de crédito rural inscritas em Dívida Ativa da União (DAU). As dívidas originárias de operações de crédito rural que venham a ser incluídas na DAU até 31 de outubro de 2010 podem ser liquidadas ou renegociadas até 30 de novembro de 2010. Até esse prazo ficam suspensas também as execuções fiscais e os respectivos prazos processuais. Para as renegociações há concessão de descontos. Na renegociação da DAU, o prazo de pagamento é de até dez anos, com amortizações em parcelas semestrais ou anuais, de acordo com o fluxo de receitas do mutuário. A Federação da Agricultura do Paraná (Faep) disponibiliza em seu site as informações relativas a prazos, descontos e outros procedimentos para renegociação e parcelamento. Informações: www.faep.com.br.

O perfil do consumidor de pinhão em Curitiba (foto 3) Uma sondagem coordenada pela Embrapa Florestas, com sede em Colombo, na Região Metropoli­­ta­­na, quer saber qual o perfil do consumidor de pinhão em Curitiba. Como ele escolhe, onde e como com­­prar? Qual o critério que ele usa para escolher o pinhão? Ta­­ma­­nho, cor? Como ele gosta de consumir? O estudo de análise sensorial está sendo conduzida pela pesquisadora Catie Godoy. O objetivo é mapear o consumo da se­­mente da Araucária, espécie nativa e s ímbolo do Paraná. Ao conhecer o perfil do consumidor, formas de consumo e o gosto do curitibano a intenção é identifica demandas de pesquisa para a Araucária em relação ao uso do pinhão na alimentação. A pesquisa foi elaborada em parceria com Rosires Deliza, da Embrapa Agroindústria de Alimentos, do Rio de Janeiro.

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