A Sociedade Rural Brasileira (SRB) entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a Lei Estadual 16.784, que proíbe a caça de javalis como forma de manejo no Estado de São Paulo. A entidade espera uma liminar que suspensa os efeitos da lei até o julgamento final da ação. “A SRB acredita que a lei, sancionada no dia 28 de junho pelo governador Márcio França, representa uma ameaça econômica e ambiental ao Estado, além de colocar em risco o planejamento nacional de prevenir e erradicar a febre aftosa”, explica a entidade em nota.
Na ação, a advogada Samanta Pineda Duarte Nogueira pontua que a caça de javalis é uma exceção prevista pela Lei Federal de Proteção à Fauna nº 5.197, pois trata-se de um animal “considerado nocivo à agricultura ou à saúde pública”. Ainda segundo a ADI, os javalis são agressivos e de acelerada reprodução na natureza.
- Exportadora é condenada em R$ 7 milhões após “sumir” com notas fiscais de cooperativa
- Com novo presidente, Sociedade Rural do Paraná quer ser mais agrícola e tecnológica
- Carnes e leites “100% verdes” conquistam mercado além dos veganos
A espécie está classificada no Brasil como “exótica invasora” que, de acordo com a Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB), da qual o Brasil é signatário, é definida como “aquela que ameaça ecossistemas, habitat ou espécies”, diz o comunicado da SRB.
“A SRB alerta que, sem um predador natural ou uma estratégia de manejo, os javalis são capazes de atacar animais silvestres, destruir espécies da flora, assorear nascentes e rios, danificar o solo e prejudicar lavouras.”
-
O que é “pecado”? Cesta sem carne? Cerveja ou destilado? As polêmicas da reforma tributária
-
Frases da Semana: “Quem não come picanha pode comprar uma verdura”
-
Cuba ameaça com pena de morte quem protesta contra a ditadura
-
“A censura quer destruir a direita no Brasil”, diz Bolsonaro em live no X com influencer dos EUA