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Produtor Eduardo Medeiros ainda tem opinião cautelosa sobre o seguro. | Josua© Teixeira/ Gazeta Do Povo
Produtor Eduardo Medeiros ainda tem opinião cautelosa sobre o seguro.| Foto: Josua© Teixeira/ Gazeta Do Povo

O setor de seguros considera favorável o reforço no orçamento destinado à proteção no campo, mas pondera que ainda é possível melhorar a relação com o governo. “Há dificuldade em receber os recursos no momento adequado. Muitas vezes, as seguradoras têm que pagar a indenização mas ainda não tiveram o repasse da subvenção”, afirma Joaquim Cesar Neto, vice-presidente da Comissão de Seguro Rural na Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg).

Os problemas ajudam a explicar o ceticismo dos agricultores em relação ao seguro. Em Castro, nos Campos Gerais, o produtor Eduardo Medeiros Gomes renovou a proteção dos 700 hectares dedicados ao trigo, mas ainda não se empolga para falar sobre o assunto. “O produto tem um bom conceito, mas precisa ser ampliado para culturas de maior risco, como o feijão”, aponta.

Segundo Luís Carlos Guedes Pinto, diretor geral de Seguro Rural do grupo Banco do Brasil Mapfre, existem problemas culturais que precisam ser vencidos para garantir uma popularização do serviço. “Seguro não é um luxo, mas uma garantia de permanência na atividade”, define. Cesar Neto aposta em um amadurecimento gradual no país. “Ainda há muito que evoluir. Ano a ano vamos aprendendo com os erros do passado”, pontua.

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