Durante as quatro semanas de estrada, a equipe da Expedição cons-tatou situações distintas de plantio que vão além do escalonamento normal da semeadura. Os técnicos alertam que o reflexo imediato será a redução na produtividade.

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No caso do milho, tem produtor que finalizou o cultivo, com ou sem chuva suficiente. Mas também tem aquele que nem começou a plantar. Outros decidiram não jogar a semente do cereal na poeira e vão ampliar a área da soja. Aliás, já existe soja plantada e em pleno de-senvolvimento no Noroeste, uma semana antes do prazo indicado. A idéia é colher a oleaginosa a tempo de semear milho safrinha em março.

Na semana passada, o produtor Conrado Rickli, de Guarapuava (Região Central), largou a plantadeira no meio da lavoura de 50 hectares por falta de umidade. Ele pretende insistir no plantio. "Não tenho escolha, pois preciso do mi-lho para garantir silagem a 64 vacas em lactação."

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Em Moreira Sales (Noroeste), Rogério Pedro Pereira espera chuva nesta semana para iniciar o plantio de 900 hectares de soja. Para o solo arenoso da região, os efeitos da falta de chuva são ainda mais graves.

Na área da cooperativa Agrária, de Entre Rios, em Guarapuava, quase 100% dos 36,5 mil hectares de milho estão prontos. A dúvida é sobre o rendimento da lavoura. A chuva foi boa para o plantio, mas insuficiente ao início de desenvolvimento das plantas. No ano passado, a produtividade média na Agrá-ria foi recorde e atingiu 10.300 quilos/ hectare. (GF)