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Ainda não é possível saber quanto, mas o aumento da conta de luz na cadeia produtiva no campo irá impactar na mesa do consumidor. Com custo de produção mais alto, produtores e indústrias terão que repassar o reajuste para a população da cidade.

“No primeiro momento, [o setor] não irá repassar, pois o consumidor também está escravizado pela alta das tarifas. Mas, num mercado tão competitivo, no seu determinado tempo, isso chegará lá na ponta”, diz Domingos Martins, presidente do Sindiavipar.

Segundo o economista Fabiano Camargo da Silva, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o preço final dos produtos depende de inúmeras variáveis. E ainda é cedo para calcular exatamente o impacto no bolso do consumidor. Porém, historicamente, há o repasse de ao menos parte da tarifa para a população. “Pode não ser total, mas alguma coisa acaba incidindo no preço dos produtos no varejo”, diz.

Setores com menor competividade devem registrar as maiores elevações de preço, enquanto em outros, a concorrência pode fazer com que algumas empresas optem por segurar o aumento para não perder mercado. “Tudo depende da estrutura de mercado. Em segmento concentrado, com poucas empresas, provavelmente haverá repasse maior, pois já possuem um público consumidor determinado”, aponta Silva.

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