Para o custeio e investimento, com recursos obrigatórios, as taxas de juros são de 9,5% ao ano para os grandes produtores e de 8,5% para os médios produtores (Pronamp).| Foto: JONATHAN CAMPOS/GAZETA DO POVO

Os produtores rurais brasileiros terão acesso, a partir desta sexta-feira (1º), aos recursos do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2016/17. O crédito ofertado para custeio e investimento nesta safra será de R$ 202,88 bilhões, disponibilizado por meio de agentes financeiros, como o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, cooperativas e bancos privados.

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Entretanto, inicialmente, os bancos não poderão operar os financiamentos que dependem de subvenção do Tesouro Nacional (TN). Isso porque as portarias de equalização (diferença das taxas de juros entre o custo do dinheiro para os agentes financeiros e taxa que cobra ao tomador do empréstimo) ainda não foram publicadas. “É preocupante esta demora porque deve atrasar a liberação dos empréstimos”, disse, em nota o deputado Marcos Montes (PSD-MG), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).

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Para o custeio e investimento, com recursos obrigatórios, as taxas de juros são de 9,5% ao ano para os grandes produtores e de 8,5% para os médios produtores (Pronamp). Os empréstimos para comercialização serão concedidos a 9,5% para produtores e cooperativas e de 11,5% para empresas e agroindústrias. Quanto aos recursos livres, as taxas variam de acordo com a modalidade de financiamento.

As condições, modalidades e as regras para a concessão dos empréstimos estão estabelecidas no Manual de Crédito Rural (MCR) do Banco Central. Essas normas são seguidas por todos os agentes que operam com o Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), como bancos oficiais e privados e as cooperativas de crédito (Siscoob, etc).