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MobilizaçãoDiante da previsão de que a reforma no Código Florestal será votada no Congresso Nacional entre 4 e 8 de abril, os agricultores do Pa­­ra­­ná estão se mobilizando para seguir à Brasília. Os sindicatos ru­­rais se encarregam de organizar grupos para participar de uma ma­­nifestação com participantes de todas as regiões do país. O setor quer redução nas exigências para a agricultura familiar e defende que as matas às margens dos rios sejam incluídas no porcentual da reserva legal, que no Paraná é de 20% de cada propriedade. Além disso, pressiona os deputados e senadores a considerarem regulares as lavouras já consolidadas em encostas de morro e várzeas. Os ativistas ambientais alertam que desmatadores podem acabar sendo perdoados por essas medidas e também se articulam em Brasília.

Paraná elabora projeto para pagar agricultor por serviços ambientais (foto 1)

O governo do Paraná elabora um projeto que prevê remuneração para produtores rurais que preservam o ambiente, particularmente em volta de nascentes de água. A iniciativa deve seguir modelo de pagamento aperfeiçoado pelo município de Apucarana no projeto Oásis. A iniciativa local recompensa os responsáveis pela proteção de 235 nascentes, que envolvem uma área de 800 hectares. Os recursos saem de um fundo, composto principalmente por repasses da Sanepar. Indiretamente, os moradores da zona urbana contribuem com 1% da conta de água para a preservação do ambiente no meio rural. O governo do estado ainda estuda como será composto o fundo para remuneração dos produtores e quanto cada um deve receber.

Agrishow deve ficar mais três décadas em Ribeirão Preto

A edição deste ano da Agri­show será marcada pela definição da permanência da principal feira do agronegócio do He­­misfério Sul em Ribeirão Preto (SP) nos próximos 30 anos. O acordo de cessão da área do es­­tado aos organizadores da feira será assinado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) durante a Agrishow 2011, que ocorre entre 2 e 6 de maio na cidade paulista, confirmaram os organizadores na última se­­mana. O documento encerra uma no­­vela, que incluiu a ameaça da Associação Bra­sileira da In­­dústria de Máquinas e Equi­pa­mentos (Abimaq), acionista ma­­joritária da Agri­show, de levar a feira para São Carlos. Com mais estabilidade, os expositores co­­meçam a realizar obras de alvernaria para a feira, que era desmontada todo ano.

Perdas passam de R$ 190 milhões

Das 3,3 milhões de cabeças de ga­­do de Mato Grosso do Sul, cerca de 2,4 milhões estão sendo retiradas de sua área original. As cheias que atingem o Pantanal e deixam as fa­­zendas inundadas devem obri­­gar o deslocamento de 70% do rebanho bovino, se­­gundo a Em­­presa Bra­­sileira de Pesquisa Agro­­pe­­cuá­­ria (Embra­pa). Parte do rebanho já registrou perda de peso e está morrendo durante o trajeto para áreas se­­cas. As estimativas são de um prejuízo direto de mais de R$ 190 mi­­lhões, conforme laudo da Em­­brapa. Não foram contabilizados os gastos com o deslocamento do gado e com os danos à infraestrutura das fazendas.

Crise árabe tem reflexo no Brasil

O valor da carne bovina pago ao pecuarista brasileiro vem sendo pressionado pela crise árabe, que estaria reduzindo o ritmo das exportações. A tendência é con­­firmada pela Associação Bra­si­leira das Indústrias Expor­ta­do­­ras de Carnes (Abiec). A Líbia re­­cebia 350 toneladas de carne do Brasil, semanalmente, mas os embarques foram suspensos. Os exportadores de carne suína, embora não dependam do mercado árabe, também sentem um ritmo menor nas vendas, que vinham melhorando nos últimos meses, segundo Pedro de Ca­­margo Neto, presidente da As­­sociação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Car­­ne Suína (Abiecs). O setor de avicultura ainda avalia o cenário atual, mas as alterações não são significativas.

Agenda legislativa cobra atenção aos temas do setor

A Organização das Cooperativas Bra­­sileiras (OCB) lançou na semana passada, em Brasília, a Agenda Le­­gislativa do Cooperativismo Bra­­sileiro 2011. Em sua quinta edição, a publicação traz à discussão questões pertinentes ao sistema que estão em tramitação no Congresso Nacional, com "desafios que precisamos vencer ainda este ano", pontuou Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB. Durante o evento, que contou com a presença de mais de 400 pessoas, entre as quais o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, e o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia, também ocorreu a composição oficial da Frente Parla­­mentar do Coope­rativismo (Frencoop). Lupi ressaltou "a importância do cooperativismo no Brasil que está dando certo", enquanto o deputado Odacir Zonta, presidente da Frencoop, sugeriu ao governo federal trazer para o cooperativismo as 14 mil famílias do programa Bolsa Família.

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