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Novos números sobre a produção de grãos prometem mexer, ainda nesta semana, com os preços da soja e do milho, que estão em forte recuperação na Bolsa de Chicago e também no Brasil. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulga nesta quinta levantamento que deve mostrar impacto maior da seca na produção do Sul brasileiro. O mercado está de olho mesmo é no relatório de oferta e demanda que será divulgado amanhã pelo Depar­tamento de Agricultura dos Estados Unidos, o Usda.

O órgão norte-americano ainda não incorporou a forte queda de produção de soja no Brasil, principalmente na região Sul, onde a seca prejudicou o desenvolvimento da oleaginosa. Parte do mercado trabalha com produção inferior a 70 milhões de toneladas para a safra brasileira de 2011/12, mas o Usda ainda prevê 72 milhões.

Se a marca ficar em 70 milhões, seriam 4 milhões de toneladas a menos do que se colheu no país na temporada passada, considerando a base de dados do próprio Usda. Outros 3 milhões de toneladas de soja teriam sido perdidos (também na comparação com 2010/11) na Argentina e no Paraguai. As especulações são de que o Usda pode assumir quebra de 10 a 12 milhões de toneladas para a região.

O relatório da Conab e o do Usda tendem a seguir tendência parecida em relação à safra brasileira até o final da colheita. Novos ajustes serão feitos nos próximos meses, até setembro. Porém, as mudanças em pleno pico de safra e num momento de reaquecimento das vendas definirão a rentabilidade de boa parte da produção desta temporada.

Até agora, o Usda assumiu quebra mundial de 7,18 milhões de toneladas, com redução na produção de 264,18 milhões para 257 milhões. O impacto negativo na colheita da América do Sul teria chegado a 7,68 milhões de toneladas, puxando, portanto, as previsões globais para baixo.

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