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Foi-se o tempo em que o produtor esperava a saracura cantar no meio do mato para saber quando teria três dias de chuva contínua. O céu vermelho ao pôr-do-sol, tradicional indício de tempo bom para colheita no dia seguinte, agora é contemplado com incerteza. "Não dá mais para confiar", afirma o produtor de soja Gabriel Jort, de Campo Mourão (Noroeste). Como alternativa, ele mantém um banco de informações meteorológicas. Com um pluviômetro na propriedade, acumula dados há 27 anos.

A colheita da soja deixou Jort intrigado. "Tive produtividade de 110 sacas por alqueire (2,7 toneladas/hectare) numa área e de 150 (3,7 t/ha) em outra. O plantio teve um dia só de diferença e as sementes eram as mesmas. Problema de nutrição de solo também não foi. Nem ferrugem. Só posso desconfiar da oscilação do clima." Enquanto investiga o que ocorreu com a soja, ele torce para que as oscilações do outono não sejam tão drásticas.

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