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A reivindicação dos produtores para que o prazo oficial do plantio do milho "safrinha" seja estendido por três semanas ainda não chegou ao ministro da Agricultura, Wagner Rossi. Porém, de antemão, ele garantiu ontem apoio ao setor, permitindo que a intenção de cultivo do cereal seja concretizada. "O Ministério da Agricultura vai se alinhar ao produtor", disse.

A reivindicação foi levantada por produtores do Paraná, representados pela Federação da Agricultura (Faep), Organização das Cooperativas (Ocepar) e Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). "A colheita da soja está atrasada e o período que será necessário para o plantio do milho vai além do que prevê o zoneamento agrícola para cada região", afirma Tânia Moreira, agrônoma da Faep que acompanha a Expedição Safra nesta semana em viagem pelo noroeste de Minas Gerais.

Se o prazo não for ampliado, os produtores ficam sem financiamento para lavouras plantadas fora do período oficial e sem acesso a contratos de seguro. No Paraná, o zoneamento prevê plantio de milho de 2ª safra entre 1º de janeiro e 20 de março. Setor pede que o prazo seja estendido até 10 de abril.

A 2ª safra de milho dobrou nos últimos cinco anos em âmbito nacional e deve passar de 20 milhões de toneladas. E tornou-se indispensável para que a safra brasileira de grãos atinja a marca de 150 milhões de toneladas. No Paraná, a área de cultivo não chegou a 800 mil hectares no verão, mas tende a chegar a 1,5 milhão no inverno, com avanço de 11% sobre igual período de 2010.

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