Monmouth, Illinois (Estados Unidos) -- O sentimento de incerteza climática preocupa os produtores de soja e milho dos Estados Unidos. Em Illinois, segundo maior produtor norte-americano, enquanto a soja caminha para a reta final de desenvolvimento -- em que a c huva é fundamental para o enchimento dos grãos nas vagens –, o milho está chegando próximo do ponto de colheita, numa fase em que a umidade do solo também é importante.
Depois de escapar dos prejuízos com a seca da última safra, o produtor Doug Elliott, de Monmouth (Oeste de Illinois), diz que não tira os olhos das previsões para as próximas semanas.
“Está muito quente e seco, e a natureza não está ajudando”, pontua. Ele estima uma produtividade de 156 sacas por hectare (150 bushels/acre) para o milho. Em anos normais é possível chegar a 261 sacas/ha (250 bushels/acre).
O cereal ocupa dois terços dos 1,8 mil hectares (4500 acres) cultivados, e a parcela restante é dedicada a soja, que é destinada à produção de sementes.
Troy Coziahr, que gerencia o centro de aprendizado mantido pela multinacional Monsanto na região, conta que não há registro de chuvas nas últimas 5 semanas. O frio excessivo durante os meses de junho, julho e agosto retardou o desenvolvimento das plantas. Ele d
etalha que como o plantio atrasou devido as chuvas, isso vai se refletir na colheita, o que cria um novo problema. “Não é incomum a ocorrência de geadas entre o final de setembro e o começo de outubro, o que pode deixar as plantas expostas”, aponta.
O jornalista viajou aos Estados Unidos a convite da Monsanto
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