Os dois estados que lideram a produção brasileira de soja – Paraná e Mato Grosso – avançam para a fase final da colheita com previsões de volume sustentadas. Com isso, em apenas dois dos 16 estados com participação expressiva na produção de soja, o país tende a colher 44,5 milhões de toneladas (garantindo mais de 45% do volume previsto em levantamentos públicos e privados).
O Departamento de Economia Rural (Deral) do Paraná aponta em novo levantamento que as colheitadeiras atingiram 66% da área plantada e manteve previsão pouco acima de 16,7 milhões de toneladas. Em Mato Grosso, a colheita atinge 84,6% e promete volume pouco maior que o previsto uma semana atrás, ultrapassando 28 milhões de toneladas, informa o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Os relatórios dos dois estados apontam ainda que, a julgar pelas condições da soja que ainda está no campo, deve haver poucas alterações nas estimativas de produção. Dois terços estão em maturação e não dependem mais de chuvas. O temor de excesso de chuva na colheita também aos poucos vai se dissipando. As chuvas têm permitido o avanço das máquinas em mais de 10 pontos porcentuais por semana, no caso do Paraná.
Atraso
8 pontos
porcentuais atrás do índice desta época de 2014. Com esse ritmo de colheita, o Paraná vai confirmando safra recorde acima de 16,5 milhões de toneladas de soja. Mato Grosso pode concluir a colheita dentro um mês.
Valorização
R$ 61 por saca de soja
são pagos ao produtor no Paraná no mercado físico, cotação cada vez mais próxima da registrada em março de 2014 (R$ 62/sc). A valorização deve-se à elevação do dólar e supreende numa temporada de grande oferta global.
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