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Os relatos de quebra de produtividade – que começam a ficar cada vez mais frequentes conforme as máquinas avançam sobre as lavouras no Centro-Oeste do país – não têm sido suficientes para alavancar as cotações da soja na Bolsa de Chicago. Apesar de aqui no Brasil as primeiras projeções de colheita apontarem para perdas em estados importantes, o mercado internacional preferiu focar nas previsões climáticas, que indicam uma nova rodada de chuvas está a caminho das áreas mais secas do país nos próximos dias, e aprofundou ontem a trajetória de baixa que vem trabalhando desde o início do ano.

Com lavouras de soja ampliadas ao redor do globo na última temporada e previsão de novo incremento no próximo ciclo, são as estimativas de demanda – e não de oferta – que têm direcionado os negócios em Chicago. Como a demanda internacional (apesar de ainda firme) vem desacelerando o ritmo do crescimento, o mercado avalia que uma redução de 2 a 5 milhões de toneladas na safra do Brasil não seria suficiente para apertar os estoques mundiais da oleaginosa e realinhar os preços para cima. Até porque, mesmo que a quebra se confirme, a produção brasileira será recorde.

No vermelho

US$ 9,6825 por bushel foi a cotação de fechamento do primeiro contrato da soja na Bolsa de Chicago ontem. Mercado chegou a subir durante no dia, mas acabou fechando com queda de 2 pontos no março/14.

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