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A oferta histórica global de soja tem pesado menos do que as notícias referentes à demanda pelo produto. Após fechar a semana passada com saldo negativo de 14 pontos na Bolsa de Chicago, a commodity busca força agora nos números referentes à evolução das vendas e das exportações líquidas norte-americanas. Nesta segunda-feira (17), as cotações estendem as perdas registradas na última sexta (14), por causa do menor interesse dos chineses pela soja norte-americana e de queda no número de esmagamento da oleaginosa nos Estados Unidos na semana passada.

O tamanho da safra dos Estados Unidos já está praticamente definido. Hoje, o Departamento de Agricultura do país, o Usda, solta um dos últimos relatórios de colheita da temporada. A expectativa do mercado é que o índice de da soja fique muito próximo a 100%. Na semana passada, o órgão havia indicado que 90% dos campos foram colhidos.

Com isso, a demanda assume função ainda mais importante. Dados do Usda mostram que até o momento os americanos comprometeram 36,7 milhões de toneladas – 12,6 milhões de toneladas saíram do país e outras 24 milhões de toneladas estão negociadas. Como boa parte da meta estipulada para o ano está cumprida (78%), a tendência é que a demanda migre para a América do Sul antes de agosto do ano que vem, quando termina o ano comercial norte-americano. Ou o país do Hemisfério Norte embarcará mais soja para o exterior do que se espera.

Meta46,8 milhões de toneladas de soja devem ser exportadas pelos norte-americanos na safra 2014/15. Considerando o volume já comprometido, país tem pouco mais de 1 milhão de toneladas a vender.

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