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Cultivares plantadas precocemente já estão sendo colhidas em algumas regiões de Mato Grosso. | Christian Rizzi / Gazeta Do Povo
Cultivares plantadas precocemente já estão sendo colhidas em algumas regiões de Mato Grosso.| Foto: Christian Rizzi / Gazeta Do Povo

Produtores de soja de Mato Grosso -- principal estado produtor do país -- já deram início a colheita da safra 2013/14, aponta a Associação do Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja).

Conforme a instituição, há relatos de colheita em três regiões do Estado onde os produtores conseguiram semear a soja logo após o início da temporada, em 15 de setembro, explica Nery Ribas, diretor técnico da entidade. "Já tem uma colheita inicial. Está próximo a um por cento no Estado", detalha. O índice está em linha ou ligeiramente acima do registrado no mesmo período de 2012.

Alguns agricultores de Campo Verde e Primavera do Leste, no Sul de Mato Grosso, de Sapezal no oeste do Estado e em Lucas do Rio Verde e Sorriso, no Norte, já relataram colheita, aponta Ribas. O relato é de que as atividades deram início as atividades perto do Natal, mas as chuvas nos últimos dias -- que se estenderam até esta segunda-feira (30) -- têm atrapalhado os trabalhos.

Apesar de necessárias para o desenvolvimento das lavouras, as chuvas atrapalham a secagem das lavouras na fase final, atrasando a colheita, além de favorecerem a proliferação de doenças fúngicas, como a ferrugem asiática.

"A chuva atrapalha um pouquinho o controle, mas o pessoal está organizado para isto", reforça Ribas. "O pessoal tem mais de 10 anos de experiência com ferrugem, então está mais preparado do que para a lagarta, mas as duas são preocupantes."

Até o momento, órgãos de pesquisa já registraram 75 casos da doença fúngica em lavouras brasileiras, contra 39 casos no mesmo estágio da safra passada.

Segundo a Somar Meteorologia, a tendência para os próximos seis a 10 dias é de "chuvas mais generalizadas" nas áreas de soja do Brasil. Chove no Sul, no Centro-Oeste, em grande parte do Sudeste e até mesmo no Nordeste, com volumes baixos no Estado da Bahia."

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