Os Estados Unidos aumentaram sua estimativa sobre o volume de soja que saiu dos armazéns entre junho e agosto, mas a redução nos estoques físicos não elevou as cotações na Bolsa de Chicago. Apesar de o volume que restou de grão para este início de colheita ser o menor em 39 anos, os operadores estão se pautando mais na previsão de que vão sair dos campos 106,4 milhões de toneladas, maior volume já registrado. E que logo vão forrar os armazéns novamente.

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Os estoques foram reduzidos para baixo da expectativa do mercado, apesar de uma revisão otimista no volume da última colheita. Em 1º de setembro, esses estoques teriam se limitado a 2,5 milhões de toneladas, ante 3,4 milhões previstos pelo mercado e contra 3,8 milhões de um ano antes. Esses números estão ligados ao aumento de 6% no uso de soja no trimestre anterior a setembro, que chegou a 8,5 milhões de toneladas. “Tudo que não estiver relacionado à colheita é assunto secundário neste momento”, disse Jim Gerlach, presidente da A/C Trading.

Na Bolsa de Chicago, os futuros da soja reduziram perdas após os dados de estoques e chegaram a subir. Mas posteriormente a oleaginosa voltou a operar em baixa.

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Fechamento

US$ 9,13 por bushel foi a cotação de fechamento da soja com entrega prevista para novembro na Bolsa de Chicago ontem, após oscilações que mostraram a cotação de US$ 9,10 como o limite das baixas.