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Maringá - Com previsão de crescimento no faturamento e no público, começa na quinta-feira a 38.ª edição da Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Maringá (Expoingá). Para recuperar o prestígio do evento, que perdeu força nos últimos anos (principalmente por conta das crises agrícola e econômica), os organizadores apostam na geração de negócios, sem perder a diversificação de serviços e atrações.

Segundo a presidente da Sociedade Rural de Maringá (que organiza o evento), Maria Iraclézia de Araújo, a expectativa é que a indústria e o comércio movimentem R$ 132 milhões dentro da Expoingá, valor 10% maior que o ano passado. "Nós buscamos o crescimento dando foco para a geração de negócios. Para isso, tomamos uma série de ações, como o retorno do setor de máquinas e implementos e o apoio das instituições financeiras com os recursos", afirma.

Desta vez, serão disponibilizados para o evento R$ 155 milhões em recursos exclusivos para o crédito agropecuário, que poderão ser utilizados por agricultores e pecuaristas. O valor (que será disponibilizado pelo Banco do Brasil e pelo Sicredi) corresponde a um acréscimo de R$ 125 milhões em relação ao ano passado. "A retomada da participação de máquinas e implementos deu visibilidade para os bancos, que entenderam que estamos em um momento muito bom. Vivemos um cenário econômico diferente de 2009, com uma expectativa de investimento nas propriedades muito boa", explica Maria Iraclézia.

Para o diretor comercial da concessionária New Agro, Regis Mazzardo, as linhas de créditos são fundamentais para a venda de máquinas e implementos agrícolas durante a Expoingá. Ele explica que o crédito rural impulsiona mais de 80% das vendas de maquinário durante a exposição. "São oferecidas condições favoráveis aos agricultores, que aproveitam o momento da economia para investir em tecnologia. Além do pagamento facilitado, a taxa de juros está muito baixa, até 6% menor" afirma Mazzardo.

Programação

Os organizadores esperam 500 mil visitantes durante os 11 dias de Expoingá (113 mil a mais que no ano passado) no Parque de Exposições Francisco Feio Ri­­beiro. Boa parte dessa aposta se deve à diversificação e ao crescimento de alguns serviços. Para este ano, estão programados 17 leilões, que devem gerar cerca de R$ 6 milhões. No ano passado, a série de remates rendeu apro­­ximadamente R$ 5 mi­­lhões. As exposições de animais terão bovinos, equinos, caprinos, ovinos, suínos, cães, aves, entre outros animais de pequeno porte.

O evento também contará com uma agenda variada de apresentações musicais, com cantores e grupos de rock, pop, hip hop, pagode e sertanejo. "Decidimos inovar na programação para atender à demanda de pessoas que buscavam shows diferenciados", afirma Maria Iraclézia. No total, serão dez atrações na Arena Coberta.

O esquema dos convites seguirá o mesmo padrão utilizado no ano passado, com ingressos avulsos para os que querem assistir aos shows ou então apenas visitar o parque. O valor dos ingressos para as apresentações na Arena Coberta deve variar entre R$ 8 e R$ 30. Já para o parque, os convites custarão entre R$ 3 e R$ 6. O evento ainda contará com uma série de atrações, como Feira de Sabores, Fazen­di­nha da Emater, Barraca Universi­tária, entre outros espaços.

Serviço: www.srm.org.br/expoinga

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