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Com este caderno, a Gazeta do Povo encerra a série de reportagens da primeira fase da Expedição Caminhos do Campo. Não é nossa pretensão dizer ao produtor o que ele deve fazer e muito menos direcionar as ações e decisões da cadeia produtiva. Mas queremos, sim, auxiliar o setor na tomada de decisões. Ao consolidar o trabalho de cobertura da safra de grãos, efetivamos uma nova e eficiente ferramenta a serviço do agronegócio.

Com o apoio de entidades e empresas que acreditam na agricultura do país, a Rede Paranaense de Comunicação (RPC) lançou no ano passado um projeto inédito de sondagem da produção agrícola. A partir deste ano, em sua segunda edição, o levantamento técnico-jornalístico torna-se referência e cria um novo indicador de safra. Maior produtor de grãos do Brasil, o Paraná ganha mais um instrumento para dimensionar, avaliar e planejar sua agricultura.

A força da iniciativa está na seriedade com que o assunto é tratado na RPC e na credibilidade das parcerias, com destaque para o apoio técnico da Organização das Cooperativas (Ocepar) e da Federação da Agricultura do Paraná (Faep). Através de uma ampla rede de difusão, estabelecida a partir das cooperativas e sindicatos espalhados por todo o estado, podemos dizer que as entidades desempenham o importante e fundamental papel de atividade-meio para que os objetivos da Expedição sejam alcançados.

Na edição de hoje é possível conferir o resultado dessa parceria, traduzida a partir de 25 dias no campo, 5,9 mil quilômetros de estrada e o contato com mais de mil pessoas, entre produtores, técnicos, lideranças e analistas do setor. A interação com as fontes é o grande diferencial da cobertura. As conversas ocorreram na base, no ambiente em que o produtor desenvolve sua atividade. Além disso, encontros coletivos propiciaram a troca de informação entre os agricultores e também com os técnicos que acompanham a Expedição.

Mas a contribuição do Caminhos do Campo vai além de informar sobre e para o segmento. Um dos principais avanços está no fato de o agronegócio passar a ser melhor compreendido pelo público urbano. O desafio de o campo se fazer entender, com a exposição de sua realidade, encontra terreno fértil e espaço para debate na mídia.

Agora, se vamos dar boas ou más notícias, quem decide são vocês, produtores, influenciados, é claro, por fatores como clima, mercado, pesquisa e governo. Mas, desta vez, pelo menos por enquanto, parece que tudo vai bem, ou quase tudo. Ao projetar estimativa de área e produção, a Expedição revela que, se as condições meteorológicas colaborarem, teremos uma safra recorde. Ao contrário, se o clima não ajudar, na pior da hipóteses, uma boa safra.

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