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O presidente do Conselho da Syngenta, Michel Demare, disse que qualquer oferta de compra da empresa precisa ter um valor justo e fornecer alto grau de certeza para evitar obstáculos regulatórios, ao reafirmar a oposição da companhia suíça à atual proposta da Monsanto.

A Syngenta, maior fabricante de sementes e agroquímicos do mundo, rejeitou uma abordagem inicial da Monsanto, em maio, em parte porque a proposta não respondia a preocupações regulatórias.

A empresa norte-americana, então, ofereceu pagar à Syngenta US$ 2 bilhões caso a fusão não obtivesse aprovação de reguladores, mas essa proposta também foi considerada "totalmente inadequada". Estima-se que a proposta total seria de US$ 45 bilhões nesta nova investida.

"O único problema é que estão querendo adquirir a Syngenta por um valor muito baixo", disse Demare. Ele argumenta que a Monsanto aproveitou um momento em que o preço das ações da Syngenta estavam desvalorizadas, "em virtude de dois fatores externos: a fraqueza das moedas de países emergentes e, em segundo lugar, os baixos preços das commodities".

O presidente do Conselho da Syngenta disse que a companhia consideraria propostas futuras, mas apenas se elas atendessem a determinados requisitos. "Uma proposta séria para comprar a Syngenta tem que ser feita com o valor total e justo", disse Demare em um vídeo no canal da companhia no YouTube.

"Tem que mostrar para os acionistas os benefícios inerentes da combinação. E tem que fornecer um alto grau de certeza de que a transação será fechada, incluindo compensação em caso de o acordo falhar", apontou.

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