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Os pilares do plantio direto são constantemente testados pelo próprio avanço de outras tecnologias na agricultura.

Solo (in) tocável

O Plantio Direto na Palha (PDP), exige que os restos de culturas anteriores sejam mantidos na superfície do solo, garantindo umidade por mais tempo e proteção contra erosão. Em áreas compactadas ou que passam da soja para cana, por exemplo, os produtores acabam revolvendo a terra.

Preparo do plantio

A rigor, no sistema de PDP o momento do plantio é a única ocasião em que o agricultor mexe no solo. As plantadeiras abrem sulcos para que sementes e fertilizantes sejam depositados na terra. Porém, a correção ocasional do solo pode exigir interferências extras em nome, por exemplo, da agricultura de precisão.

Resistência

O maior desafio do PDP é o controle das ervas daninhas. O uso de agrotóxicos e de plantas geneticamente modificadas resistentes a insetos ou tolerantes a herbicidas torna-se indispensável. Se uma praga foge do controle ou torna-se resistente a algum defensivo, exige alterações no PDP.

Alternância

A rotação constante de culturas ajuda no controle de ervas daninhas e pragas porque acaba resultando na aplicação regular de defensivos diferentes. Casos de alta produtividade sem alternância são considerados exceções.

Dimensão

A área de plantio direto do Brasil passa de 25,5 milhões de hectares, aponta a Federação Brasileira do Plantio Direto na Palha (FBPDP), extensão igual à da Argentina e 1 milhão de hectares menor que a dos Estados Unidos. Em soja e milho, que somam 42 milhões de hectares no verão, mais de 80% da área nacional usam essa tecnologia.

Fontes: FBPDP e IBGE.

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