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Novas possibilidades em teste

A soja precoce abre uma série de possibilidades aos produtores de grãos. Eles podem plantar uma segunda lavoura de soja ainda no verão. Ou então antecipar o cultivo de milho de inverno. Outra opção é usar a área da soja colhida para a produção de feijão a partir de janeiro. Essas alternativas ainda não têm aprovação consensual dos técnicos. "Depois de uma leguminosa, é recomendável plantar uma gramínea", lembra o agrônomo Nilson Camargo, da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), que acompanha a Expedição Safra em sua viagem pelo Sul do país – a primeira de um trajeto com 12 estados. A alternância de culturas facilita o controle de ervas daninhas e exige menos reposição de fósforo, potássio, cálcio e magnésio, explica. Depois de dois anos sem milho, a produtividade das áreas de soja tende a cair, acrescenta. O ideal é que a rotação ocorra tanto linearmente (leguminosa/gramínea/leguminosa) quanto sazonalmente (um verão soja, outro milho). Dos campos catarinenses, a equipe de técnicos e jornalistas da Expedição Safra Gazeta do Povo segue para o Paraná, onde o plantio da soja e do milho está a todo vapor. A primeira parada do grupo será na Região Sudoeste, onde 20% da área são cobertos com soja de ciclo curto (105 dias), quase 100 mil hectares.

20% da área da soja do Sudoeste do Paraná são cobertos com soja de ciclo curto (105 dias) e acabam servindo para testar o plantio de duas safras "de verão".

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