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Os caminhoneiros associam a paralisação de três dias prevista para esta semana (a partir de hoje) à guerra contra a inflação, que vem servindo de argumento para as reivindicações de diversos segmentos do agronegócio. A categoria aponta que, com subsídio ao óleo diesel e isenção nas praças de pedágio, o transporte teria custo reduzido, com reflexos nos preços dos alimentos e das mercadorias em geral.

Além de redução de despesas, setores como o do feijão e o do trigo defendem políticas que garantam mais equilíbrio nos preços pagos aos produtores, que estão altos mas podem cair drasticamente na colheita. Essa oscilação favorece a opção por outras culturas como a soja e o milho, que têm mais liquidez e são cotadas a partir do mercado internacional. O recuo no cultivo de alimentos da cesta básica ocorre sempre que o agronegócio resolve reduzir riscos.

Os protestos nacionais passam a envolver, dessa forma, o meio rural, ora como agente causador de inflação ora como um setor sujeito à política do governo federal. A resposta do governo federal, até agora, foi a ampliação do crédito e a redução dos juros do Plano Safra, com resultados ainda em curso.

Termômetro

15% de abate nos preços das commodities agrícolas são aplicados no Paraná para cobrir custos de transporte no Noroeste. Caminhoneiros alegam que índice demonstra necessidade de subsídios.

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