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Ao contrário do que vem ocorrendo com o milho, os preços do trigo só caem no mercado brasileiro, pressionados pela entrada da colheita recorde. No Paraná, as cotações continuam abaixo do mínimo, fecharam a semana em R$ 29,82, conforme levantamento da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab). Os leilões governamentais destinados aos dois estados para o enxugamento da oferta excedente ainda não surtiram nenhum efeito no mercado.

A desvalorização responde à evolução dos trabalhos de colheita nos dois maiores estados produtores. Paranaenses e gaúchos retiraram dos campos mais de 3,4 milhões de toneladas de um total de 7 milhões de toneladas previstas para o ciclo atual, indicam a Seab e a Emater do Rio Grande do Sul.

Maior produtor nacional, o Paraná colheu 72% da área até o momento. Apesar da boa qualidade do produto, somente 520 mil toneladas foram negociadas no estado, ou 13% das 4 milhões de toneladas que devem ser colhidas. No Rio Grande do Sul, o clima afetou a qualidade do grão, conforme técnicos da Emater. Além disso, os rendimentos das lavouras estão abaixo do esperado: 1,629 mil quilos por hectare. Nos campos paranaenses a média está próxima de 3 mil quilos por hectare.

Lavoura madura

41% da área plantada com trigo no Rio Grande do Sul estão prontas para serem colhidas, segundo a Emater. O estado vizinho sofreu com o clima neste ano e observa queda nas primeiras produtividades.

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