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No evento de lançamento, na semana passada, em Curitiba, a Expedição Safra, desenvolvida pela Rede Paranaense de Comunicação (RPC), em parceria com entidades da cadeia produtiva do agronegócio, antecipou uma previsão para o ciclo 2009/10 no Brasil. As equipes de técnicos e jornalistas que fazem o levantamento ainda estão na metade da sondagem. O potencial da safra ainda está sendo calculado, mas o cenário favorável ao plantio permitiu à Expedição lançar um desafio de 145 milhões de toneladas. Para constar, em sua primeira pesquisa, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), trabalha com um intervalo entre 139,1 e 141,6 milhões de toneladas.

O que sustenta a aposta da Expedição são as condições de um cenário favorável de retomada da economia mundial, com aumento da confiança, do crédito, do consumo e da renda, variáveis altamente positivas para os alimentos. Tem ainda a redução dos custos de produção para soja e milho, em cerca de 20%, além da confirmação do El Niño, fenômeno climático sinônimo de chuvas acima da média e altamente positivo para o Brasil. A única preocupação, então, é a redução dos preços em dólar na Bolsa de Chicago, potencializada pela recente apreciação da moeda brasileira, o Real.

São três pontos positivos e um negativo. É claro que o negativo é muito importante. Mas de qualquer forma, os produtores e o setor estão confiantes. Pelo menos é essa a constatação das equipes da Expedição que estão no trecho. Opinião essa que também foi comungada pelas lideranças do agronegócio nacional e paranaense que estiveram no lançamento da Expedição e que acreditam, inclusive, numa safra de 145 milhões de toneladas e na retomada do recorde de 144 milhões de toneladas, registrado na temporada 2007/08.

Mas, o jogo está apenas no começo. Ainda tem muita soja e milho para plantar. Até a colheita, muita coisa pode mudar, inclusive as cotações.

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