As concessões rodoviárias federais vão sofrer transformações relevantes a partir deste mês, segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Em algumas semanas a agência começa a pôr em prática a Regulamentação de Concessões Rodoviárias (RCR), que mudará a forma de contratos, gestão, execução e fiscalização das cessões. Serão as maiores modificações desde o início da década de 1990.
O novo modelo deixará de ser por contrato e vai passar a ser por regulação discriminatória. Ou seja, as regras de execução e fiscalização serão dadas por normas aprovadas pela ANTT e valerão para todas as concessões igualmente. Os atuais contratos permanecem, afirma a agência. As novas regras servirão apenas para os novos.
Atualmente, há 22 contratos em vigor, em quatro etapas, com 65 normas e especificações diferentes, o que tem gerado muitas contradições.
“Há dúvidas por parte dos concessionários sobre o que devem cumprir. Isso é um obstáculo para o setor. Fica complicado de gerenciar”, disse André Freire, superintendente de Infraestrutura Rodoviária da ANTT, à Agência Infra.
De acordo com ele, os novos modelos serão menos complexos, por exemplos, para revisões de contratos. “Os anos fazem os contratos mudarem. É preciso maleabilidade, adaptar e melhorar a gestão.”
O início agora em fevereiro é o do marco legal, que deverá levar cerca de três anos para ser implementado com cinco normas. Primeiro haverá os debates públicos com todos os envolvidos. Serão elaborados pontos para normais gerais; obras e serviços; gestão econômica; fiscalização e sanções; e resolução de conflitos e encerramento de contratos. A primeira etapa ficará pronta ainda este ano, garantiu a ANTT.
Aposentados de 65 anos ou mais têm isenção extra de IR, mas há “pegadinha” em 2024
Esquerda não gostou de “solução” para o rombo compartilhada por Haddad; o que diz o texto
A “polarização” no Copom e a decisão sobre a taxa de juros
Bolsonaro 5 x 4 Lula: BC se divide sobre juros e indica rumo após saída de Campos Neto
Deixe sua opinião