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As geadas chegaram fracas e moderadas, mas nesta quarta-feira tinham potencial para atingir o sul da zona de cultivo de café do Paraná, cobrindo baixadas e vales de branco. A recomendação do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) foi para que os produtores protegessem o tronco das plantas, concentradas no Norte do estado. Conselho que vale também para os próximos dias. Com enxadas, os cafeicultores puxam terra para perto do caule do pé de café, medida preventiva à chamada “geada de canela”.

Os mais preocupados, no entanto, são os produtores de feijão, que não têm como escapar de prejuízos. Cerca de 40% das lavouras ficam no Sudoeste e nos Campos Gerais, onde a ocorrência de geadas normalmente é mais forte e deve se acentuar nesta semana. A segunda safra anual da leguminosa cobre 246 mil hectares plantados, área 10% maior que a de um ano atrás. Perto de 60% das lavouras encontram-se em floração e frutificação e podem sofrer com o gelo, conforme o Departamento de Economia Rural (Deral). O restante chegou à maturação. Até ontem, não houve prejuízos, mas o mesmo não se pode dizer sobre os próximos dias.

Frio inevitável

-1º C e geada ao amanhecer anunciam hoje, em Rio Azul, no Centro-Sul do estado, perdas nas lavouras dos produtores de feijão.

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