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Não se trata simplesmente de uma aposta no mercado do frango. Paraná e Santa Catarina estão confiantes no aumento do consumo global de carne branca, mostra a reportagem de capa da edição de hoje do Agronegócio. Um quadro sem precedentes que estrutura toda uma cadeia agroindustrial, que começar no cultivo da soja e do milho para ração.

Não faltam indícios de que a Ásia e mesmo a América do Sul levam um volume de carne de frango cada vez maior — e com mais frequência — para a mesa. Do frango xadrez de Pequim ao frango inteiro de La Paz, o consumidor se habitua a um alimento de qualidade, saudável e barato. O brasileiro, por sua vez, começa pelo galeto e termina com o frango na farofa. Torta, pastel, macarrão e salada dão espaço ao ingrediente.

Não é à toa que a opção vem ultrapassando o consumo de outras carnes. No Brasil, até 2005, a preferência era pela carne bovina. Agora, a vantagem da carne de ave é de 43 quilos para 36 quilos de carne vermelha por habitante ao ano, conforme dados de 2013 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ou seja, o frango abriu margem de 15% sobre o boi. Ante o suíno, pouco consumido no país, tem mercado duas vezes e meia maior.

O mercado interno é só uma demonstração de como a cadeia da carne do frango tende a crescer. Mas o voo mais longo ainda estaria por vir. A julgar pelo fato de que grandes mercados, incluindo China e Estados Unidos, ainda não ficaram frente à frente com a competitividade da produção avícola brasileira.

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