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O agronegócio do Paraguai entra numa fase de maturidade, mesmo ante problemas climáticos e menor impulso da demanda global, mostra a edição de hoje do caderno Agronegócio. Quem imaginava que a vocação da meia lua da soja, onde a agricultura se expandiu por iniciativa dos brasiguaios, se resumiria a colher e exportar grãos, tem motivos para se surpreender.

Diretamente conectado às variações do mercado global, o país sofre sim efeitos da alta do dólar. Mas, neste momento, esses fatores mostram-se menos problemáticos do que no Brasil, que deve registrar custos recordes em 2015/16. E as discussões paraguaias apontam caminhos que podem inspirar soluções aos problemas brasileiros.

A reportagem desta terça-feira concentra-se nas condições e expectativas de produção. Na próxima edição, serão detalhadas também estratégias logísticas e de verticalização da agropecuária paraguaia. Questões que também serão abordadas pela Expedição Safra na Argentina e Uruguai, próximos destinos dos técnicos e jornalistas.

Como o Brasil, o Paraguai está de olho no relatório que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o Usda, deve divulgar hoje (31). O documento tende a redefinir o valor da safra sul-americana, pela influência que exerce nas cotações num momento em que perto da metade da produção ainda não foi comercializada na região. As informações do documento e as análises podem ser acompanhadas em primeira mão no site www.AgroGP.com.br.

Enquanto a agricultura busca o maior volume possível de grãos para garantir margem de lucro em época de cotações pressionadas, a pecuária se mobiliza para avançar em questões sanitárias no Paraná, mostra outra reportagem desta edição. Empresas que pretendem ampliar exportações estão dispostas a ajudar na estruturação do controle do trânsito animal. Uma demonstração de que, no agronegócio, não existe elo perdido ou sem chance de reação.

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