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As quebras de safra forçam o Brasil a revisar a produção de soja e milho de 2013/14. O caderno Agronegócio vem acompanhando, semana a semana, a evolução das expectativas do setor produtivo. Nesta edição, as matérias sobre o assunto relatam o impacto climático no Paraná, em Goiás e em Minas Gerais.

As próximas reportagens voltarão a mostrar a condição da safra em Mato Grosso e apresentarão detalhes sobre a colheita no Centro-Norte, com os relatos dos produtores de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia (MaToPiBa). Aos poucos, o trabalho de coleta de dados da Expedição Safra vai consolidando sua avaliação sobre a colheita, que chega à metade e ainda tende a ser recorde no caso da oleaginosa.

Com as quebras regionais verificadas no Paraná – segundo maior produtor do país – e no Centro-Oeste, o Brasil perde a posição de maior produtor mundial de soja, aponta a projeção atualizada na última semana pela Expedição Safra. A colheita deve ser de 88,4 milhões de toneladas (6,4 milhões além do recorde de um ano atrás). Esse volume fica 1,23% abaixo das 89,5 milhões de toneladas registradas na última colheita dos Estados Unidos.

Nas exportações, a vantagem brasileira é de 45 milhões para 41,1 milhões de toneladas, conforme projeções do próprio departamento norte-americano de agricultura, o Usda. Uma diferença que tende a se manter na temporada 2014/05, mesmo com as notícias de expansão na produção dos Estados Unidos.

O ciclo de expansão do agronegócio segue em curso, mesmo com solavancos. No caso do milho, os planos de redução no cultivo de inverno do Brasil já mostram uma reação à queda de preços. Nem por isso tiram o país da linha de crescimento na produção anual de grãos ou mudam a tendência de uma participação cada vez maior no mercado internacional. O desafio, como na soja, será manter as vendas externas em alta, o que significa continuar embarcando mais de 20 milhões de toneladas por ano.

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