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Em 10 anos, a produção brasileira de soja cresceu quase 70%, de pouco mais de 50 milhões para quase 90 milhões de toneladas. A área, no entanto, teve um incremento inferior a 30%. No Paraná não foi diferente. O cultivo aumentou 20% e o volume quase 60%. Um período em que Mato Grosso assumiu a liderança na produção e o Brasil alcançou os Estados Unidos e se tornou o maior exportador da oleaginosa. Ficou definida, portanto, a aposta, a vocação e a opção pela soja.

Isso porque não se trata de cultura natural do Brasil. Ela teve que ser adaptada, do Rio Grande do Sul ao Cerrado. Um resultado de quatro décadas de pesquisa e também de pioneirismo do produtor. Em especial de gaúchos e paranaenses, que conquistaram as grandes fronteiras agrícolas do Centro-Oeste e do Centro-Norte e fizeram da soja o principal ativo do agronegócio brasileiro, que gera divisas, promove o desenvolvimento econômico e social, no campo e na cidade.

Literalmente, vivemos tempos em que a soja vale o quanto pesa. Um pouco mais, um pouco menos, a depender da região de produção e consumo/escoamento, bem como da oferta e demanda, a saca de 60 quilos gira em torno de R$ 60. Uma relação que torna o negócio rentável, com expressiva participação no Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária. São mais de R$ 90 bilhões em âmbito nacional e de R$ 16 bilhões no estadual.

Foi um pouco dessa história que motivou a reportagem de capa de mais uma publicação especial do Agronegócio Gazeta do Povo. Entre outros assuntos da cadeia produtivia, a revista também destaca a Expoingá, feira que de soja tem quase nada, mas que oferece muito de agropecuária e entretenimento. Uma publicação que enfoca a diversificação de Maringá e região, reconhecidamente um importante polo agrícola e pecuário do Paraná e do Brasil.

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