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Produtores paranaenses ainda têm 30% da safra do verão para negociar, segundo a Seab. 
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Nas exportações, não há incidência de ICMS, por força da Lei Kandir. O governo do estado alega que criou formas de ampliar a comercialização interna para poder investir em infraestrutura. A briga tributária dura uma década e estaria inspirando estados vizinhos, como Mato Grosso e Goiás, a adotarem medidas semelhantes.

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A Famasul, cooperativas e especialistas consultados pela Expedição Safra estimam que Mato Grosso do Sul vendeu antecipadamente menos de um terço da safra de soja, metade do índice atingido em Mato Grosso. “O produtor acaba adiando os negócios na expectativa de que a pressão da política tributária estadual seja menor na colheita”, relata o gerente executivo da Cooperoeste, de São Grabriel do Oeste, Juliano Ribeiro. Os associados da cooperativa plantaram 62 mil hectares de soja e preveem que a produtividade aumente de 38 sacas para 55 sacas por hectare.

O produtor Luiz Zanella, de São Gabriel, vendeu apenas 10% da produção que espera colher em 1,02 mil hectares. Ele torce para que a cotação local continue na casa de R$ 55 na colheita. A Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja-MS) calcula que a safra de verão vai movimentar R$ 5 bilhões no estado, contra R$ 4,62 bilhões em 2011/12.