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A Câmara Paraguaia de Exportadores e Comercializadores de Cereais e Oleaginosas (Capeco) -- que reúne indústrias, exportadores e produtores de soja – reprova a expansão desenfreada do cultivo de soja sobre soja. Com isso, cresce o temor na restrições ao plantio da safrinha, concentrado em janeiro.

“A segunda safra tem alto risco devido ao custo elevado e à produtividade baixa. Não vale a pena se considerarmos que aumenta a pressão permanente das pragas, doenças e plantas daninhas, afetando a safra principal”, afirma Jose Berea, presidente da Capeco. Em sua avaliação, a prioridade deve ser a safra de verão. “A soja é a lança com que vamos à guerra”, considera.O movimento que condena o cultivo de soja sobre soja conseguiu proibir a prática em Mato Grosso. No Paraná, a segunda safra é permitida, desde que encerrada antes de 15 de junho. Mesmo assim, a safrinha paranaense limita-se a 120 mil hectares.

No Paraguai, a segunda safra de oleaginosa não invade o vazio sanitário brasileiro, mas impressiona pela dimensão. O país cultiva 10% da área do Brasil no ciclo de verão.

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