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A combinação de calor intenso e falta de chuvas tira dos trilhos o andamento da safra na região do Triângulo Mineiro. Em Uberlândia, áreas de soja que deveriam estar sendo colhidas ainda permanecem na lavoura devido ao estresse hídrico e o atraso força uma revisão no plantio do milho safrinha, que sucede a cultura no campo. Técnicos e produtores apontam que a janela ideal para o cultivo do cereal está próxima do limite, podendo gerar uma mudança nos planos de cultivo, conferiu a Expedição Safra Gazeta do Povo em roteiro pela região nesta segunda-feira (10).

Conforme informações do Sindicato Rural de Uberlândia do começo até o final de janeiro a pluviosidade acumulada foi de 13 milímetros. Houve grande irregularidade nas chuvas, criando cenários diferentes entre lavouras vizinhas. Há casos de produtores que chegam a registrar perda total, e áreas em que o prejuízo será mínimo. Na média projeta-se um resultado final pior do que no ciclo 2013/14, quando um veranico no mesmo período também reduziu o potencial produtivo das lavouras, aponta o técnico da Emater local, Carlos Miguel Rodrigues Couto. A entidade está revendo para baixo a previsão de colheita e produtividade no município.

Couto explica que nos próximos dez dias a semeadura do milho segunda safra ainda encontrará condições favoráveis, mas após esse prazo o risco fica elevado. Com o atraso da soja o cenário é considerado incerto. “A safrinha vai ser uma incógnita”, resume.

Equipe de técnicos e jornalistas se reuniu com produtores na região de Uberlândia.

Os trabalhos de campo da Expedição continuam nesta quarta-feira pela região de Paracatu (Minas Gerais) e na sequência avançam pelo estado de Goiás.

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