Não bastasse a queda das cotações nas últimas semanas, produtores paranaenses devem ter sua lucratividade apertada pelo ataque de pragas. Em roteiro pelo estado na última semana, a Expedição conferiu que diversas regiões estão tendo dificuldade para controlar a lagarta falsa-medideira, o que tem exigido aplicações extras de inseticida e, consequentemente,gerado gastos não programados.
Na área de atuação da cooperativa Integrada, de Londrina, a praga exigiu em média, 2,5 aplicações a mais, segundo Romildo Birelo, gerente de produção de sementes da empresa.
Em Guarapuava, produtores afirmam que esta é a pior infestação dos últimos 10 anos. As aplicações de inseticidas, que antes eram realizadas a cada 20 dias, estão sendo feitas a cada seis dias, segundo Ernesto Stock, diretor do Sindicato Rural do município.
Cooperados da Coamo, de Campo Mourão, e da Cocamar, de Maringá, enfrentam a mesma situação. “Os ataques começaram em janeiro e estão dando bastante trabalho”, diz o gerente de produção da empresa maringaense, Leandro Cezar Teixeira. “Por conta da pressão da Helicoverpa nas últimas safras, o produtor acabou descuidando da falsa medideira”, conta Lucas Simas de Oliveira, supervisor da gerência técnica da Coamo.
As aplicações extras estão pesando no bolso de Frederico Stellato Farias, de Campo Mourão. “Meu custo aumentou R$ 100 por hectare. Mas foi necessário para não comprometer a produtividade”, diz.
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