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Com estrutura de embarque de granéis limitada, Paranaguá tem dado preferência ao farelo de soja. Entre janeiro e novembro, foi porta de saída para quase 5 milhões de toneladas, ou 40% de todo o volume exportado pelo Brasil no período – um avanço de seis pontos porcentuais na comparação com a participação de 2012. Foi o único porto brasileiro a ampliar os embarques do produto. Em âmbito nacional, as exportações de farelo recuaram 8%.

No caso do milho, Paranaguá enfrenta competição com Santos, que concentrou 44% dos embarques nacionais, dos portos do Arco Norte, que abocanharam 10% do volume total, e também dos terminais sulistas, com 18%. Juntos, São Francisco do Sul (SC) e Rio Grande (RS), exportaram 3,98 milhões de toneladas do cereal, volume muito próximo ao movimentado em Paranaguá.

Se na soja o porto tem dificuldade para acompanhar o avanço das exportações nacionais, no milho a lacuna é ainda maior. Enquanto os embarques brasileiros registram crescimento de 38% no acumulado até novembro, o terminal paranaense reduz em 1% a movimentação do cereal. Nos onze primeiros meses do ano, 4,2 milhões de toneladas do grão passaram pelas esteiras de carregamento de Paranaguá, volume equivalente a 18% da movimentação nacional, mostram dados da Secex.Assim como na soja, o maior salto porcentual foi dado pelo porto gaúcho, que saiu de apenas 73 mil toneladas em 2012 para quase 1 milhão de toneladas em 2013. Pelo terminal catarinense saíram quase 3 milhões de toneladas – 1 milhão de toneladas originárias do Paraná e outras 1 milhão de Mato Grosso.

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