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Hidrovias tentam dar fôlego para a logística exportadora de grãos do Brasil. | Hugo Harada / Gazeta Do Povo
Hidrovias tentam dar fôlego para a logística exportadora de grãos do Brasil.| Foto: Hugo Harada / Gazeta Do Povo

O trecho paulista da hidrovia Tietê-Paraná, uma importante via de escoamento de grãos, celulose e outros granéis, deverá ser reaberto em meados do segundo semestre, após ser fechado em 2014 devido à crise hídrica no Sudeste, disse nesta quarta-feira (27) o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Mario Povia.

Segundo ele, a reabertura será possível devido a obras de intervenção a serem realizadas pelo governo paulista, como a instalação de ensecadeiras para elevar o nível de água na hidrovia. A hidrovia está fechada desde maio de 2014.

"Isso vai melhorar a condição de navegação no trecho paulista e viabilizar a movimentação de celulose, grãos e combustíveis", disse Povia, durante evento da Frente Parlamentar em Defesa dos Portos, Hidrovias e Navegação do Brasil, em Brasília.

Segundo o diretor da Antaq, o plano de intervenções já obteve o aval do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que regula o uso da água para geração de energia elétrica, e já foi avaliado pela Agência Nacional de Águas (Ana).

As chuvas de verão no início deste ano, usualmente a época mais chuvosa do Sudeste do Brasil, não foram suficientes para elevar o nível da água para o trânsito de barcaças.

O governo de São Paulo havia dito em comunicado em setembro do ano passado que a hidrovia seria reaberta em janeiro.

A hidrovia transporta 8 milhões de toneladas de carga por ano, incluindo 2,5 milhões de toneladas de soja, milho e outros subprodutos de soja, principalmente do Mato Grosso e Goiás, rumo a indústrias e portos.

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