Os contratos futuros da soja fecharam o pregão desta quarta-feira (28) em alta na Bolsa de Chicago. As cotações do produto seguem apoiadas pelas perspectivas de um clima desfavorável à formação de vagens de soja e enchimento dos grãos no Meio-Oeste dos Estados Unidos. Agora, é a fase crucial de desenvolvimento das plantações da oleaginosa, que sofreram atraso no plantio e agora seguem ameaçadas pela estiagem. O clima quente e seco continua a preocupar os produtores norte-americanos. O solo já começa a ficar rachado em alguns estados.
Além das intempéries climáticas, que podem comprometer o potencial produtivo das lavouras do maior produtor e exportador global de grãos, o mercado trabalha com demanda sustentada, pela Ásia. Nesta quarta, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) informou que a China comprou mais 120 mil toneladas de soja, que devem ser entregues ao longo da safra 2013/14. Temendo uma quebra na produção norte-americana, o gigante asiático pode estar garantindo suprimento ao realizar negócios com o Hemisfério Norte.
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