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A demanda internacional continua dando gás ao mercado da soja na Bolsa de Chicago. Os contratos futuros da commodity abriram esta última semana de julho em terreno positivo. Após abertura o pregão desta segunda com valorização de 1%, os vencimentos mais recentes encontraram força para fechar o dia com alta de 2%, cotados a mais de US$ 12,30 por bushel (o equivalente a US$ 27,06 por saca de 60 quilos). Os negócios com entrega para novembro e janeiro também ganharam fôlego e terminaram a sessão em mais de US$ 11 por bushel (US$ 23,98 por saca).

Para a safra sul-americana o cenário é mais otimista. Os contratos referentes à colheita dos países da região estão mais valorizados, acima de US$ 11,20 por bushel.

“O mercado ainda não intensificou a precificação de maior área aí para o Brasil. Tem muita coisa para acontecer até que isso realmente se concretize. Se a demanda aumentar, o mercado pode ajustar essa curva bem invertida [preços mais altos para produto disponível e mais baixo para entrega futura]”, explica Stefan Tonkiw, vice-presidente de Futuros da The Jefferies Bache, em Nova York.

De novo, a ChinaA recente queda nos preços – provocada por expectativa de uma oferta acima de 100 milhões de toneladas nos Estados Unidos – trouxe de volta os compradores aos negócios. Nesta segunda-feira, os exportadores norte-americanos reportaram vendas de mais 486 mil toneladas do grão para a China, principal importador do produto no mundo. O volume deve ser entregue durante a temporada 2014/15. O gigante asiático tende a buscar 4 milhões de toneladas a mais no mercado externo para suprir seu consumo. De acordo com projeções do Departamento de Agricultura dos EUA, os chineses vão importar 73 milhões de toneladas neste ciclo, contra 69 milhões de toneladas compradas em 2013/14.

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