A expectativa dos investidores internacionais sobre os primeiros números da safra norte-americana, que começa a ser plantada em abril no Meio-Oeste do país -- ou “Corn Belt” como é conhecida a principal região produtora de grãos –, mantém os negócios aquecidos para a soja na Bolsa de Chicago. No pregão desta quinta-feira (28), os contratos futuros da oleaginosa repetiram o movimento do dia anterior e fecharam com ligeiras valorizações.
O combustível para a alta nos preços vem do cenário de oferta apertada e forte consumo da commodity nos Estados Unidos. Apesar das perspectivas de uma safra cuja área plantada caminha para um novo recorde no país – o que ampliaria a oferta mundial –, é fato que as reservas norte-americanas estão em níveis historicamente baixos. Esse cenário deve ser confirmado na manhã desta quinta, quando o Usda, autoridade máxima da agricultura dos Estados Unidos, divulga dados referentes aos estoques e também sua primeira estimativa de área para o cultivo de soja e milho no país.
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