A previsão de quebra na safra sul-americana continua sendo precificada na Bolsa de Chicago (CBOT). No pregão desta terça-feira (25), as cotações futuras da soja se aproximaram dos US$ 14 por bushel, cotação da época em que a região iniciava o plantio, há quatro meses. Na carona, os contratos de milho e trigo também seguem em alta.

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A valorização ocorre principalmente em função da revisão nos números da safra brasileira de verão. A consultoria alemã Oil World reduziu mais uma vez sua projeção para a colheita nacional de soja. A empresa calcula agora que o país vai retirar dos campos 85 milhões de toneladas. A expectativa inicial era de quase 90 milhões de toneladas. Na semana passada, a consultoria já havia estimado entre 2 milhões e 3 milhões de toneladas a quebra na safra brasileira. Somente a redução prevista para o Paraná, contudo, passa de 2 milhões de toneladas, conforme estimativa divulgada hoje pela Secretaria Estadual da Agricultura (Seab).

A Oil World estima que os cinco países da América Latina irão colher 151,8 milhões de toneladas de soja – 7 milhões de toneladas a menos do que o projetado no mês passado. Além da influência da oferta reduzida na América do Sul, os traders ainda consideram apertado o quadro norte-americano, principalmente no que diz respeito aos estoques do ciclo atual.

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